quarta-feira, 9 de setembro de 2009

mídias

Somos uma geração de professores que estamos nos adaptando aos novos comportamentos sociais, que em sua maioria, tem influencia significativa dos meios de comunicação, em especial a televisão.
As mudanças sociais estão acontecendo de maneira muito rápida, onde nós adultos, professores. Estamos nos “virando nos trinta” para conseguirmos nos adaptar ou pelo menos lidar com os comportamentos que estão repercutindo no ambiente escolar. Sabemos que temos essa missão. Na escola, ficam bem visíveis as mudanças de comportamento que acometem nossos alunos, pois quem dita as regras sobre o que e como fazer são os meios de comunicação.
O mundo de diferenças e sem limites que a TV mostra, impulsionam nossos alunos aos mais diferenciados comportamentos, desde estranhos e algumas vezes combinativos aos seus modos de vida. Hoje, nossos alunos têm uma mente aberta para mudanças, para novos padrões de vida. E o que para nós é uma situação muito complicada e delicada ao mesmo tempo.
Toda essa influencia que os meios de comunicação passam para as nossas crianças, vai até aonde? Será que as cenas de violência, de sexo, de apologia as drogas, vão se tornar exemplos de boas condutas sociais para elas? Isto se tornará tão normal, ao ponto das pessoas conviverem harmoniosamente com essas situações.
Por tanto, cabe a nós Escola, a nós pais, tentar orientar essas crianças, para que as mesmas consigam discernir o certo do incerto. Não podemos esperar que elas absorvam cem por cento do que nós queremos, mas que saibam as conseqüências que terão ao cometê-las.
Então o papel da escola é de suma importância na orientação dos alunos. Os pais escolhem a escola como instrumento de orientação e instrução para uma vida de melhor desempenho social. Cabe à escola apresentar seu trabalho social mediante a sociedade, com metas claras e bem definidas. Definir os valores que acredita e trabalhá-los com persuasão ou não terá credibilidade.
Todos os que trabalham na Instituição, do diretor ao mais simples funcionário, devem estar sintonizados, falando a mesma linguagem, vivenciando com entusiasmo os valores que estão sendo pregados. Temos que ser exigentes, mas com justiça, honestidade e flexibilidade. Assim, convenceremos o aluno de que estamos oferecendo o melhor e não teremos maiores problemas de indisciplina, que normalmente é um pedido de socorro às incongruências da vida.

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